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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Sonhos


Hoje de manhã acordei, mas continuei sonhando.

Sabe quando se pensa tanto em algo antes de dormir que se sonha com isso?
É, eu sonhei. E apesar de o sonho em si ser ter sido um teste de força e vontade para mim, quando acordei me senti muito feliz. Mas não se engane, a felicidade era porque eu estava ainda naquele momento letárgico de quando se acaba de acordar e por tanto pensar no sonho, sonha-se acordado.
Eu estava feliz.
Quando realmente acordei, por alguns momentos o sonho ainda era a realidade para mim. Eu continuava feliz.
Só quando levantei e lembrei da realidade que perdi esse estado prazeroso. Esse é um dos maiores problemas dos sonhos, eles não são reais. Fiquei triste quando pensei sobre o sonho e o porque de eu o ter sonhado, mas apesar dos sonhos não serem reais, eles podem vir a ser.
É algo que eu quero realizar no futuro, mas agora não porque eu sempre quis essa vida que estou levando, ou melhor vou começar a levar.
Não fui ensinado para ter fé cega, mas esse é um objetivo que eu quero muito pra mim, porque mesmo que o mundo o diga o contrário, temos que fazer o que nos faz feliz.

Só uma divagação. Outro dia continuo a conversa sobre o trote e São Paulo.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Novos Ares



E eu cheguei!

Postando aqui da casa do meu tio André, no apê de solteirão dele aqui na... ESQUECI O BAIRRO DE NOVO! Bom, é perto do shopping Bourbon, perto da perdizes, eu acho.

Enfim, estou perdido. Mas nem tanto, cheguei aqui umas 9 e meia mas me deram um bom tour pelo bairro, como chegar nos outros parentes e tal, bom que todo mundo mora meio pertinho um do outro!
A viagem de ônibus eu vi que vai ser chatinha, mas pelo menos só até eu tirar a carta esse ano!
Dessa vez sem mimimi, tirar ela de uma vez.

Sobre moradia: hoje eu vou dormir aqui no apê do meu tio, mas volto pra ribeirão terça ou quarta, provavelmente terça porque esqueci de trazer roupa pra mais de dois dias...
Voltando pretendo sair com a galera, quem sabe essa semana todo mundo esteja mais animado do que essa, que foi um porre...
Fiz nada o final de semana inteiro...

A vibe daqui de São Paulo é tão diferente. Não sei explicar isso ainda direito.
To com um puta friozinho na barriga também :)

Eu já passei por isso mas ao mesmo tempo não passei. Minha matrícula na ufscar foi bem... literalmente só uma matrícula, fui lá, preenchi o que tinha pra preencher, escreveram FIS de física na minha testa com tinta e eu fui pro shopping almoçar com o meu pai. Nada de mais...
Eu morei com mais 10 marmanjos, tá, me mudou um pouco, cresci.
Mas não se compara à experiência de se entrosar com muitas pessoas que você praticamente não conhece ao mesmo tempo e na mesma situação que você e que verá muitas vezes durante os (tomara que sejam) 5 anos.

Sobre moradia essa semana é a do julgamento, tem vários lugares mas tem que pensar bastante.
Vou morar no máximo 2 meses com parente, quero montar uma rep logo, apesar de ser difícil no primeiro ano.

E sobre o sono, ando tendo muitos planos nos 30 min que gasto pra pensar antes de dormir :)
Adotei um regime legal pra dormir, basicamente consiste em já que não tem como dormir as 8 horas de sono, ou perde-se muito tempo com elas, dorme-se 6 e cochila-se uns 45 min por dia
Dá pra fazer vários esquemas com isso e o melhor é que é um sistema comprovado, inclusive por mim, ando pensando muito melhor e ando o dia inteiro ativo ao invés de com sono por ter dormido demais ou de menos.

Okay, são duas horas da manhã... vou continuar esse post amanhã, falando sobre o trote também :D

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Quanto tempo vive uma cabeça?

Pensei em postar aqui esses dias mas só me vinham coisas chatas e emocionais. Hoje acordei, tomei o meu café da manhã, que surpreendentemente estou tomando todos os dias, e depois de passear aqui pela internet por uns minutos achei um artigo interessante.

É sobre um médico francês que em 1905 queria saber quanto tempo duraria a consciência em uma cabeça decepada ( guilhotinada no caso ) e realizou um experimento que alguns chamariam de mórbido na execução de um prisioneiro que teria a cabeça cortada.
Esse relatório do experimento tem um link na entrada da Wikipedia sobre a guilhotina.

Aparentemente o Dr. Beaurieux fez suas observações baseado na execução do prisioneiro Henri Languille e imediatamente tentou chamar a atenção da cabeça, assim que o prisioneiro fora decapitado.

"Aqui, então, é o que pude constatar imediatamente após a decapitação: as pálpebras e os lábios do homem guilhotinado funcionavam em contrações rítmicas irregulares por cinco ou seis segundos. Esse fenômeno já foi observado por todos que já se encontraram na mesma posição que me encontro ao observar o que acontece depois que do corte do pescoço...

Esperei por alguns segundos. Os movimentos espasmódicos cessaram [...] Foi aí em que chamei em uma voz forte, cortante: "Languille!" Vi as pálpebras se levantarem vagarosamente, sem nenhuma contração espasmódica - Eu insisti deliberadamente nessa peculiaridade - mas com um movimento homogêneo, bem distinto e normal, assim como o que o ocorre no dia a dia, com pessoas acordadas por ou divididas pelos seus pensamentos.

A seguir os olhos de Languille definitivamente se fixaram nos meus e as pupilas se focaram. Eu não estava, ali, lidando com o típico olhar vago e obtuso sem expressão, isso pode ser observado qualquer dia em pessoas prestes a morrer as quais um fala: eu estava lidando com olhos vívidos que olhavam de volta para mim sem dúvida. Após mais alguns segundos, as pálpebras se fecharam de novo [...].

Foi nesse ponto que o chamei de novo, e mais uma vez, sem nenhum espasmo, vagarosamente, as pálpebras se levantaram e sem dúvida os mesmos olhos cheios de vida se fixaram nos meus com talvez até mais compenetração do que da primeira vez. Teve assim outro fechamento das pálpebras, mas agora menos completo. Eu tentei o efeito de um terceiro chamado; não houve outros movimentos - e os olhos tomaram o olhar vítreo presente nos mortos."

Parece que em 1935 isso também foi discutido em um artigo breve em uma edição do Journal of the American Medical Association mas o link que me passaram não funcionava ( cortem-lhes a cabeça! ).

EDIT: Mas agora que procurei um pouco encontrei o link com a pergunta e a resposta do JAMA em pdf: http://www.scribd.com/doc/18249769/JAMA-Sept-9-1939-Queries-and-Minor-Notes-Decapitation-and-Consciousness

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Poeira, suor e tinta


Postando aqui da academia, e sabe de uma coisa? Comecei a ter dúvidas do porque voltei a malhar. Não sei, só não me sinto afim de me forçar a uma rotina que não sei porque estou a fazendo. Quando eu chegar a um consenso entre se quero malhar por mim, por ter mais um apelo visual em mim ( sei que pode parecer superficial, mas me sinto bem quando me sinto bonito ) ou por ter algo pra fazer à tarde.

Quando chegar em casa eu penso sobre isso no banho ou na cama.

Falando em reflexão, agora que não tenho aulas, fico com muito tempo livre. Não há trabalho para se fazer e até agora não encontrei um projeto pessoal ou um hobby pra me distrair ( e que eu me interesse! Essa parte é importante! ), as atividades que se restringiam ( ou pelo menos deveriam) aos finais de semana acabam por pegar os dias normais dela também, e acabo tendo muito mais tempo para pensar sobre e consequentemente lidar com meus problemas emocionais.

Até o começo desse ano eu tinha aulas intermináveis, e confesso que até faltei em algumas, mas elas acabavam tanto por distrair a minha cabeça desses problemas quanto por serem algo pelo que lutar, tanto que dezembro passou como uma brisa leve para mim, terminando quando mal tinha começado.

Uma leve digressão: Eu gosto muito de ver datas, não sei porque, mas gosto de rever lembranças e analisar o passado junto com o agora, mas isso acaba por me tornar muito nostálgico ( acho a palavra saudosista muito estranha mas acho que encaixaria melhor aqui ). Por enquanto não sei o que fazer disso, vou começar tentando controlar essa minha vontade insana de olhar um calendário.

Voltando: Então pra não cair na armadilha da preguiça e do sossego, eu vou tentar me disciplinar melhor, separando as 24h do dia em 8 para o lazer, 8 para o trabalho e 8 pra dormir. Confesso que na maioria dos dias, as horas do lazer ou até do trabalho vão acabar invadindo as horas de sono, mas isso é parte da vida ( boa parte da minha, pra falar a verdade ).

Ontem, segunda, eu acabei organizando o meu quarto de cabo a rabo pra você ter ideia do quanto me estressa não ter o que fazer. Comecei por colocar em umas caixas todas aquelas toneladas de apostilas do Coc e até umas do Einstein de 2009, depois separei os papéis inúteis pra jogar fora: coisas da UFSCar e de São Carlos, aulas copiadas do ano passado, calendários et coetera. Organizei todos os meu CD's, meus armários e gavetas e até joguei em outra caixa boa parte dos fios e aparelhos inúteis.
E acabei achando tanta coisa antiga! Uns desenhos meus das aulas de artes no Pequeno Príncipe, agendas de telefone, uma da 5ª série e outra não faço ideia mas parecia mais antiga ainda.
Rearranjei uns móveis... Enfim, falta só limpar as paredes mas isso eu faço no final de semana. Preciso pendurar o... que branco, esqueci o nome de onde se coloca várias fotos em um negócio quadrado. Porta-fotos? Acho que não. Bom, tenho que pendurar isso!

Esse sábado vou sair de novo, e pro mesmo lugar! Rever uns amigos das antigas, conversar numa boa. Essas coisas.

E acho que é só isso.