Eu fui dormir e não consegui, comecei a ter várias dúvidas, sobre as mais variadas coisas.
Que saco...
Acho que a maior causa disso é ler Dinosaur Comics antes de dormir... E um pouquinho de xkcd.
Vou postar as que eu for lembrando:
É possível provar qual seria o algorismo repetido do maior número possível, assumindo o conceito de infinito como de um conjunto e não de numeral?
Por exemplo: Se definirmos o número ...999 como o maior possível, ou melhor: ...999...999...,...999...
Fazendo isso:
+ 1 ou +0,..1 et coetera.
Acaba por ruir meu exemplo. Acho que é um beco sem saída.
Outra coisa:
Alguém já definiu um axioma que diz: "Duas retas sempre se cruzam uma vez apenas." ou "Se duas retas se cruzam em um ponto, elas se cruzam nesse ponto somente" ou qualquer outro que diga a mesma coisa com outras palavras? Porque eu andei pensando nisso e esse axioma é o que separa retas de curvas, ou melhor: sem ele não há diferença entre retas e curvas. Posso estar sendo totalitário aqui, mas são 4 da manhã, bro.
Algo mais emocional agora.
Dizem que o que mais solidifica um relacionamento é a saudade, ou que pelo menos ajuda muito. Mas não seria a vontade de ter saudade apenas aquele período de tempo em que não se tem mais paciência de ficar perto dessa pessoa, ou melhor está cansado dela(e)? Assim precisando de um tempo para ter sua própria vida, mas que embora pareça um sentimento inocente, se aconteceu uma vez, ou seja se você perdeu a paciência uma vez com uma pessoa, não importa o tempo que passe, você voltará a não se interessar mais, quer dizer, não goste mais de ficar perto dessa mesma pessoa? Que mesmo que essa pessoa mude os hábitos, será sempre momentâneo pois nada traumático aconteceu para que essa pessoa mudasse mesmo, pois vocês ainda estão "juntos".
Acho que o meu problema com essa e outras questões emocionais é que estou vendo questões EMOCIONAIS com um olhar LÓGICO quando na verdade elas requerem respostas EMOCIONAIS muito complicadas e mais trabalhosas e não um olhar crítico e a par.
Pra quem me segue no twitter e viu uns tuites (odeio escrever isso assim, com u... mas é o que mais me agrada) que eu escrevi sobre uma barata de 10cm andando em um papelão do meu lado, nem aí se eu estava logo ali, bem LIKE A BOSS. Cara o barulho e a velocidade me deixaram em choque. Mas como anda acontecendo bastante eu lembro da faculdade e paro e penso. Primeiro fiquei olhando ela andar pelo papelão, coração palpita um pouco com o barulho sinistro, mas aí observo ela: ela começa a limpar a anteninha com a boca.
E é aí que vem o monólogo (?):
Coisinha fofa ou coisinha do demônio? Acho que vou pender pra primeira alternativa com o tempo.
Afinal quem nos dá medo de barata é SEMPRE a mãe. Baratas são mais limpas do que formigas, o medo é puramente social, não biológico (como no caso de abelhas, ou comer comida estragada ou o conceito de higiene em si).
Até que escrevi bastante. Meio que atropelado, jogando ideias ali, outras aqui... mas eu gosto de escrever assim, mesmo sabendo que vou parar. Afinal, pra que escrever se ninguém entende?
Ah, chega. São 4 e 38, acho que já deu.
:)
Edit: Já deu o caralho, já reli esse post uma 10 vezes... vou deitar de uma vez.