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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Sting of the Bee



Senti uma vez. Aos 9 anos, acho.
Mas senti outra dor, não mais fraca, hoje o dia inteiro.
É aquela dor no peito. Seu coração querendo sair e gritar na cara de um certo alguém.
Mas pra piorar, alguém que nem considero família mais. Está mais para um agregado, daqueles bem miseráveis.
Um certo escroto que passa a vida inteira fazendo bosta, ou melhor, passando merda na vida inteira, que nunca olha na cara do filho, que toda vez que vai dar um beijo no rosto da cria, ela chora.
O otário hipócrita que fala de humildade e ser bom com os outros, que chega no fim do dia manda a família inteira tomar no cu e projeta as merdas que ele faz nos outros. Afinal eu que estou estudando e sou um vagabundo. Ele que trabalha pra mãe pagando 70% do salário nas cagadas que ele faz, entre roubo de cartão de crédito e dinheiro vivo que tem responsabilidade.
Um retardado que vê bem na frente dele a cagada que fez e fica cheirando, até apreciando o aroma.


Que quando quebram o sono dourado dele, após chegar 10 da manhã de uma noite com gasto de dois mil reais. Sim dois mil, é natal eu acho. Além de perder a chave do local de trabalho da mãe e o cartão de crédito da mesma com um amigo que fez na praça em um dia e que não faz ideia onde mora, inventa um lugar perto que na verdade é uma clínica médica.
Que após tanto perguntar (quanta encheção de saco, coitado, deve ser pior do que trabalhar ) fica estressado e pega no braço do filho, que assistia tanto assustado quanto confuso à guerra de gritos e urros, de um jeito nada bom. Coisa que eu já tinha raiva de ver acontecendo com estranhos na rua.
Que quando quer dar uma de machão, assume a paternidade, colocando o filho no quarto com ele contra a própria vontade do mesmo. Contra a vontade do filho que não só sofre sem uma figura paternal nem, às vezes maternal. Não a culpo, afinal essas coisas acontecem. Só que depois que acontece tenha a responsabilidade de cuidar da porra que você fez.


Esse post é uma ode à um leãozinho que precisa de uns tapas na cara pra ver se acorda pro mundo.

Um comentário:

  1. acho que não adianta falar mais: se um dia vc quiser conversar, eu não mudei o numero do meu cel okay?

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